sábado, 9 de agosto de 2008

Cai a chuva finalmente hoje, todas as rosas se abrem, a do povo se banha.
Tento me concentrar na alegria que isso traz
Como quando em meio as palafitas me agarro a um pensamento qualquer para não me afundar nos teus braços
[Fico cego, perco a noção do tempo e do espaço.

Lembro toda hora dos teus olhos balançando um “ne me quitte pas”
-lembro e esqueço, lembro e esqueço, como num relógio-

Teus pés de pelúcia...
Abriram caminho no meio do mato
[Mas não é mato de verdade, é um mato igual o de Gullar

Ah! Ia te contar, viciei-me naquela música nova...

Acho que gosto de você também.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Imagino o porque das gargalhadas em homenagem as letras em minhas costas.
A que vêm?
Quê há? Pode tocar?”
Nem sei como explicar a grandeza que há em mim.
É difícil não parecer convencida. -não sou-.
Há um mundo dentro do meu coração
Palavras são inúteis.
Um furacão que toma força com coisas as quais não se podem comprar no mercado,
Coisas tão simbólicas quão aquela fitinha em teu tornozelo.

De maneira singular e vibrante assisto o caos dessa cidade,
Vejo no meio de tanto barulho a possibilidade de andar de MÃOS DADAS olhando para cima por causa das folhas.
-Eu as adoro, tropeço sempre por causa delas-.
Aliás, bela alusão, porque caio sempre por buscar conexão com o que leva a lugar nenhum.
Gosto de passar a noite como um morcego: frenética, devorando qualquer um.
Levantar de manhã e fazer o caminho oposto: escovar os dentes e dormir
Mas dormir de verdade, feito um gato preguiçoso.

Ir a um boteco com inúmeras bocas, olhar conversas e embarcar em qualquer viagem a lua...
Fingir que presto atenção em tanta bobagem.
É bom rir sozinho.
Bom, talvez um pouco egoísta; mas ninguém a de dizer que não há prazer nisso.
(É aproximado ao de estar nu)

Posso parecer-te imperfeita, mas porque se importar se me vejo tanto em ti?! É também, ora!

Olho para o céu e penso em todas as aventuras... Vejo como tudo sempre acaba...
Penso em minha infância e como era mais fiel a poesia. Os dias em que me sentia maior.

Lembrei-me também de tuas histórias depois de uma dose de tequila: Cabeçudo, era?!
Isso é algo que faz com que te sinta grande. Tuas confissões e tolices as escuras.
Queria ter te dito que era rainha de uma árvore, e que me emocionava ao fazer shows para a grama.

Vi o sol e lembrei, naqueles dias ria para fotos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008


"Estranho seria se eu não apaixonasse por você
O Sol viria doce para os novos lábios.
Colombo procurou as Índias, mas a terra avistou em você,
E o som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário.
Estranho é gostar tanto do seu all star azul,
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar, não vejo a hora de te encontrar e continuar aquela conversa que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu,
Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto.
Se o homem já pisou na lua, como ainda não tenho seu endereço?
O tom que canto as minhas músicas pra tua voz parece exato.
Estranho é gostar tanto do seu all star azul,
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar,
Não vejo a hora de te encontrar e continuar aquela conversa que não terminamos ontem... ficou pra hoje."
Olho a tua boCa com mimo de quem goza em pé
Pé descalço.
Se eu pulo você pulA?
Não, mas também tira o sapato.
Declaração de quem nem pRecisa falar.
Mãos que seguram diferente longe dos olhares raivosos.
Quizera ser doNa disto... Fechava pra dançarmos parecEndo um. Vais?
Dissestes que não, mas acho que vaI pra onde quizer.
O cenário peRfeito, autor drummondiano.
Cadarços que se atam de vez em quando,
De quandO em quando,
De vez em vez,
Toda vez.
Vento quente que faz menção a capital maranhense.
Fico me perguntando a noite toda: Pra que tanto vInho derramado?
Para que tanta sopa se nem gostaS de repolho?
Fico desejando nós de madrugada
Penso em ti enquanto penso em durmir... tua voz e uma canção de ninar.
Seguindo receita de sono único
Tomarei um wisKi essa noite, acho que assim ele virá logo.

sábado, 28 de junho de 2008


Antes de sair senti que precisava ficar: Voltei.
Eis nesta cama o maior segredo de amor.
Não acreditas? Só lembro disso.
- Eu embaralhada-
Jogas comigo? Apostas muito alto, vais perder.
Tudo bem, é preciso admitir: Ganhastes faz tempo.
Acho que se faz tanto tempo assim, o perigo já passou. Ou não?
Queres saber oquê foi?
Apaixonei-me pelo teu ronco ensurdecedor,
Pelo extraordinário perfume das tuas estrelas.
Aliás, nem é paixão, é coisa de homens bêbados que sem remorso declaram tesão.
Gamei em teu vestido mais meigo,
Aquele quadriculado.
Desejo-te ver em um dia de sol e numa noite de chuva... Me escorro nas noites, mas os dias são importantes /também/.
És a mais bela. Meus sonhos jamais envelhecem.
E nesta noite tudo dorme, os gatos pararam de cantar,
Até a lua escondeu-se... Acho que faz amor.
Silêncio quase total porque teu nome pulsa em meu peito.
Lembra-me por um fio.
Telefone sumiu.
Coração em sintonia faz o mesmo som: tum,tum; tum, tum.
Ainda bem, enfim, sou eu o Arlequim.

quarta-feira, 18 de junho de 2008


" Sim,
Tudo agora está no seu lugar
O universo até parece conspirar pra que não seja em vão,
Tanto tempo esperando esse amor
Sim,
Parece até que nada em nós mudou
Tanta coisa a gente inventou
Pra chegar afinal onde sempre eu te quis ver chegar
Paixões que eu vivi como se fosse uma,
A tua espera sempre foi assim
Contratos feitos com o tempo
Amores são sempre possíveis..."

segunda-feira, 16 de junho de 2008



Ela passa os dias tentando conduzir seus sonhos

Correndo atrás do coelho que sempre está uma esquina a frente

Pode ser que seja outro bichinho branco, não dá pra ver direito... Talvez um carneirinho...

Entrou em cenário inusitado

Pulou a cerca

E se deu em festa frenética:

Wiski não é coisa de criança.

Criança toma leite

-Quando papai têm dinheiro,

Quando não têm, não toma-

Caiu?!

Não, prestou atenção na lata e deitou na rede do fundo.

Parou, olhou o céu... cultuou estrelas

(Constelação de Capricórnio)

Ela viu uma sereia?

Não, era só o melô.

Também, sereia no céu nem existe, elas moram no mar.

Caíram todas as leituras de Kolontai,

Vamos ler mais uns livrinhos com figuras bonitinhas para acordar em um final feliz.

Ora, imaginem só.

domingo, 8 de junho de 2008










"Senta aqui
Que hoje eu quero te falar.
Não tem misterio não,
É só teu coração
Que nao te deixa amar.
Você precisa reagir.
Não se entregar assim,
Como quem nada quer.
Não há mulher irmão, que goste dessa vida.
Ela nao quer viver as coisas por você!
Me diz cade você ai?
E ai não há sequer um par pra dividir.
Senta aqui,
espera que eu não terminei.
Pra onde é que você foi
que eu nao te vejo mais?
Não há ninguem capaz
de ser isso que você quer
Vencer a luta vã
e ser o campeão.
Pois se é no não que se descobre de verdade
o que te sobra alem das coisas casuais.
Me diz se assim esta em paz
achando que sofrer é amar demais."
Música predileta à pessoa mais importante...
Vai fazendo o chá, que tô chegando.
Eu te amo mano.