quinta-feira, 7 de maio de 2009


A ROSA DO POVO SE ABRE...

segunda-feira, 4 de maio de 2009


"Este o nosso destino: amor sem conta,distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,doação ilimitada a uma completa ingratidão,e na concha vazia do amor à procura medrosa,paciente, de mais e mais amor.Amar a nossa falta mesma de amor,e na secura nossa, amar a água implícita,e o beijo tácito, e a sede infinita."
(Carlos Drummond de Andrade)
Pensava nas gostas que caiam nas poças enquanto corríamos. Nunca tive chuva melhor. Pensava em tanto e em tão pouco, nas Pessoas que passaram por mim, nas letras em minhas costas, nas rosas ocultas e naquelas que crescem aos olhos do povo.
Talvez haja alguns desejos submersos, vingança não é um deles. Eu não consigo trabalhar com troco. Dizem que as loiras são burras, mas eu nem consigo contar.
Contar pra alguém? Falava dos números, daqueles livrinhos de tabuada horrorosos que me obrigaram a decorar, mas enfim, também não consigo derramar nas pessoas minhas vivências, meus dias, meus gatinhos. Como eles vêm, como vão? Não importa a ninguém além de mim e pronto. Além disso, imagine só, ninguém acreditaria no que sinto neste momento, ninguém a não ser Alexandre (que agora têm mais problemas que eu) compreenderia. Me fortifico dentre quedas, testo meu equilíbrio e principalmente cresço. Aliás, por falar nisso, espero um dia passar dos 1 metro e 57 centímetros de paz. Talvez até quisesse experimentar enlouquecer, assim de verde e amarelo: surtar.
Oque será que a vida me reserva por rir quando deveria chorar? Fico pensando sem sono: "Caralho, quero ser feliz ou ter razão?!"

domingo, 19 de abril de 2009

Estava no domingo e quase sem querer
Peguei tudo e voltei pro sábado de manhã.
Não lembro direito do roteiro, não sei como foi que aconteceu...
Só do desespero de ser deseja... Do odor de causar líquidos.
Dói para além da diferença de tamanho, dói te entregar um monopólio tão meticulosamente construído.
Minha cabeça explode em mil sentimentos.
Não sei ser só. O homem que existe em mim sempre foi maior.
Teu gosto revira em meus lábios. Preocupo-me? Acho que sim.
Correm em meus olhos de fora para dentro o desfecho de algo que se perdeu. Porque te tornastes tão pagão? Descobristes, por acaso, o quão gosto disso?
Como sobreviverei a mais isso? Com fiz com aquilos outros? Já não tenho certeza de nada.


Sonhozinho raquítico, melhor acordar.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pelo “Solamar? Vou lá mais tarde sim.”
Obrigada.

Dançamos apenas uma canção, não foi?
Acho que é isso mesmo: “all my life”
Te esperei...
“E até quem me vê lendo o jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei.”
Pela janela vejo fumaça, vejo pessoas
Na rua os carros, no céu o sol e a chuva
O telefone tocou na mente fantasia
Você me ligou naquela tarde vazia
E me valeu o dia
Pela janela vejo fumaça, vejo pessoas
Na rua os carros, no céu o sol e a chuva
O telefone tocou na mente fantasia
Você me ligou naquela tarde vazia
Na mente fantasia
Você me ligou naquela tarde vazia
E me valeu o dia
Valeu o dia

Você me ligou naquela tarde vazia
Na mente fantasia
Podia ter muitas garotas mas você é diferente
Você me ligou naquela tarde vazia
E me valeu o dia
Valeu o dia

Na mente fantasia
Cantando a melodia


("Tarde Vazia"; IRA)



"Saudades de você pretinha,
Tua boca surge como o SOL em alguns dos meus pensamentos menos publicáveis.
Não há alguém que possa comparar-se nessa arte. Digo mais, ainda bem que os que especulam, só especulam... eles desaguariam se soubessem que suas suspeitas são verdadeiras.
Lembranças têm sempre aquele cheiro de alecrim!
Pensava na sorte que têm os que podem ter o tua paixão,
Depois percebi que sortudo também sou eu por ter encontrado essa aberração do cosmos que és tu. Essa estrela cadente que risca o céu como marca a vida da gente e depois diz: "poxa... desculpa?"
Ouvi um reggae naquele bar aqui do lado, estava frio, tomei um gole quente e deixei cair os preconceitos de quem não sabe dançar junto com as lágrimas de um coração que dança dentro do peito."

sexta-feira, 27 de março de 2009

São 04:32 hs, acabei de chegar...

Voltei para casa depressa para ver o dia raiando.
Chega de choros e declarações, o Sol está nascendo bem aqui.

E eu?
Poxa! Eu queria ter sono!

sábado, 21 de março de 2009


"Se Vens Às Quatro Da Tarde, Desde Às Três Eu Começarei A Ser Feliz."
(Antoine de Saint-Exupéry)