quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009




Corredeiras me apontam os caminhos que fazia
Em meu barquinho.
Papai me via brincar.
Eu e Nanú, rainhas do mar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Petit Chat,


Palavrinhas exageradas de sempre,

Um sempre que faz tão pouco que ainda não acostumei.

Sinto tua falta... de verdade.

Teus olhões, teu gosto de qualquer coisa que ri, teus passinhos

Teus pés... gosto bom de estrada torta.

Não tenho andado só, é verdade,

Meu coração faz tumtum é com a multidão,

Mas hoje ele fez assim: tim... tim... tim tim... timtim... ga... ga... gatim... gatinho.






terça-feira, 3 de fevereiro de 2009



Pele branca

Desejo vermelho

Pensamento preto

Culpa verde

Convicção roxa

E saudade...

Ah! essa nem têm cor.

Levantou da cama depois de sua dose diária de paixão, dobrou o corredor e deparou-se com a porta dos fundos. Era impressionante como chovia naqueles dias. Vendo a chuva cair lembrara do outro lado da rua quando os vizinhos pareciam mais familiares. Foi a primeira vez que o cenário novo pareceu passageiro...
Com água em estado de pelar um porco, lembrava das palavras ditas dias antes de abandonar seu noivo: "como eu te amei querida, ninguém vai amar". Pensava nos escândalos que nunca fizera e principalmente em todas as vezes que tinha que chorar e simplesmente riu. As lágrimas caiam neste momento se misturando com a água quente do chuveiro. Eu não consigo saber porque e ela certamente nem imaginava.

sábado, 31 de janeiro de 2009

"Das coisas que eu fiz a metro, todos saberão quantos quilômetros são.
Aquelas em centímetros, sentimentos mínimos, ímpetos infinitos: não."
(Paulo Leminski)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009


É bom ver o vento passar pela janela...
Sempre lacrimejo.
Segue nisso meu coração gritando aquelas coisas de liberdade.

Um sambinha ou reggae... qualquer música de preto serve.

Grata por me levares junto ao peito.

Gaivotando a tua espera na beira do mar, planando enquanto vejo a verdade escorrer dentre tuas gerações.

Não há poesia maior.

Sentir tua mão fechando uma concha na minha.

Teu corpo:
Uma viagem de sons que finda no infinito das estrelas de André
[És tanto e tão grande que não consigo te contar.

Dizem que terminas em um "não" assim sem querer se dar, que só dá tchau quando já se despediu a muito.
Mas pra mim, és como o horizonte, e enquanto mais ando, mas longe fica o fim. Teu fim é nenhum, concluo.
És como o sexo dos primeiros namorados ou os sonhos da menina-moça. És como a luta que tu mesmo representas e que enche meu peito.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008




Li teu primeiro e-mail hoje: "Pra vc. Li, legal. Bjo."

Em poucos dias fizemos todo este tempo, como pode ser?

Acho que esqueci o tempo como esqueço quase tudo frente aos teus olhos.... Brincadeira, esqueço tudo mesmo.

Fico pensando como podes renovar de forma tão simples oquê sinto, parece que levanto e pronto: é a primeira vez que te vejo. Mistério que é teu mesmo antes de querer que fosse.... Aguma coisa que defines ao andar, sem pretensão, algo que diz: "você quer?"

E eu, eu quis desde que vi.

E vejo sempre e quero sempre.
Cravas minha alma te preocupando com minha insônia e trocando todos os roncos por passar as mãos cansadas em meus cabelos. Dominas meu coração me ligando sempre pra dizer "oi Boo!"
Me dominas, é simples.
Não há medo em como findará, mas a expectativas de que não acabe. Me fazes ter esperanças muitas, em um mundo melhor, em acordar do teu lado amanhã... Obrigada namorado.