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domingo, 16 de maio de 2010






A noite berrava

As saias eram não sei quantas mil

Rodavam aos meus olhos

Como uma baiana lesa

Girassóis

Toulouse-Lautrec talvez palpasse



É sonhar



Na esquina do nada, sem hora que caiba



Sonhar como uma mãe

Que pondo os olhos no mirrado

Estica fazendo um super-homem



Homem sozinho também

Que se deita sobre as imagens da diaba amada




Sonhar... Parir no vento


Lento e rápido


Para mim, tem gosto o estranho gosto

De ribeirão

De mate,

De carneiro com açaí.