sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008



Escrevi tantas coisas ao longo de todo esse tempo, mais que isso, vivi tanto...

Fui tão inteiramente desse sentimento que de fato não sei como me desfazer dele.

Acordar mais cedo pra sentir teu corpo ereto... Coração que bateu ao compasso de tudo oque sentiu.

História mortalmente bela: João.

Enigmas de paixão ao quais só nós soubemos decifrar.

Febre incontrolável de desejo... Corpo que escolheu ser só teu.

É do tamanho da soma de todos os teus pelos.

É da altura do abafado da tua voz.

É escancarado como o que escorre de ti.

É discreto como a cor das pontas dos teus dedos.

Todos os defeitos de dois perfeitos.

Paixão que molhou...

Transbordou qualquer coisa, ou coisa nenhuma...

De tudo ficou só eu.