sábado, 9 de agosto de 2008

Cai a chuva finalmente hoje, todas as rosas se abrem, a do povo se banha.
Tento me concentrar na alegria que isso traz
Como quando em meio as palafitas me agarro a um pensamento qualquer para não me afundar nos teus braços
[Fico cego, perco a noção do tempo e do espaço.

Lembro toda hora dos teus olhos balançando um “ne me quitte pas”
-lembro e esqueço, lembro e esqueço, como num relógio-

Teus pés de pelúcia...
Abriram caminho no meio do mato
[Mas não é mato de verdade, é um mato igual o de Gullar

Ah! Ia te contar, viciei-me naquela música nova...

Acho que gosto de você também.