terça-feira, 15 de julho de 2008

Imagino o porque das gargalhadas em homenagem as letras em minhas costas.
A que vêm?
Quê há? Pode tocar?”
Nem sei como explicar a grandeza que há em mim.
É difícil não parecer convencida. -não sou-.
Há um mundo dentro do meu coração
Palavras são inúteis.
Um furacão que toma força com coisas as quais não se podem comprar no mercado,
Coisas tão simbólicas quão aquela fitinha em teu tornozelo.

De maneira singular e vibrante assisto o caos dessa cidade,
Vejo no meio de tanto barulho a possibilidade de andar de MÃOS DADAS olhando para cima por causa das folhas.
-Eu as adoro, tropeço sempre por causa delas-.
Aliás, bela alusão, porque caio sempre por buscar conexão com o que leva a lugar nenhum.
Gosto de passar a noite como um morcego: frenética, devorando qualquer um.
Levantar de manhã e fazer o caminho oposto: escovar os dentes e dormir
Mas dormir de verdade, feito um gato preguiçoso.

Ir a um boteco com inúmeras bocas, olhar conversas e embarcar em qualquer viagem a lua...
Fingir que presto atenção em tanta bobagem.
É bom rir sozinho.
Bom, talvez um pouco egoísta; mas ninguém a de dizer que não há prazer nisso.
(É aproximado ao de estar nu)

Posso parecer-te imperfeita, mas porque se importar se me vejo tanto em ti?! É também, ora!

Olho para o céu e penso em todas as aventuras... Vejo como tudo sempre acaba...
Penso em minha infância e como era mais fiel a poesia. Os dias em que me sentia maior.

Lembrei-me também de tuas histórias depois de uma dose de tequila: Cabeçudo, era?!
Isso é algo que faz com que te sinta grande. Tuas confissões e tolices as escuras.
Queria ter te dito que era rainha de uma árvore, e que me emocionava ao fazer shows para a grama.

Vi o sol e lembrei, naqueles dias ria para fotos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008


"Estranho seria se eu não apaixonasse por você
O Sol viria doce para os novos lábios.
Colombo procurou as Índias, mas a terra avistou em você,
E o som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário.
Estranho é gostar tanto do seu all star azul,
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar, não vejo a hora de te encontrar e continuar aquela conversa que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu,
Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto.
Se o homem já pisou na lua, como ainda não tenho seu endereço?
O tom que canto as minhas músicas pra tua voz parece exato.
Estranho é gostar tanto do seu all star azul,
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar,
Não vejo a hora de te encontrar e continuar aquela conversa que não terminamos ontem... ficou pra hoje."
Olho a tua boCa com mimo de quem goza em pé
Pé descalço.
Se eu pulo você pulA?
Não, mas também tira o sapato.
Declaração de quem nem pRecisa falar.
Mãos que seguram diferente longe dos olhares raivosos.
Quizera ser doNa disto... Fechava pra dançarmos parecEndo um. Vais?
Dissestes que não, mas acho que vaI pra onde quizer.
O cenário peRfeito, autor drummondiano.
Cadarços que se atam de vez em quando,
De quandO em quando,
De vez em vez,
Toda vez.
Vento quente que faz menção a capital maranhense.
Fico me perguntando a noite toda: Pra que tanto vInho derramado?
Para que tanta sopa se nem gostaS de repolho?
Fico desejando nós de madrugada
Penso em ti enquanto penso em durmir... tua voz e uma canção de ninar.
Seguindo receita de sono único
Tomarei um wisKi essa noite, acho que assim ele virá logo.