quinta-feira, 21 de maio de 2009



Estou só

E eis que surge o astro rei.

Minha falta de sono é grande aliada a falta de outros pensamentos que não os dedicados ao teu all star azul.

Farto minhas crises em teus sapatos, pés e caminhos.

Fotografias de um tempo bom.

Beba meus dedos, sinta o que é teu.

TOCA-ME.

terça-feira, 19 de maio de 2009


Ele é diferente de qualquer amigo.
É ele, aquele cara que você têm certeza que lhe fará chorar quando decidir se casar.
É realmente bonita a amizade dentre duas mulheres, mas a amizade entre um homem e uma mulher é algo mágico! Poder dizer a uma amiga como foi seu primeiro beijo ou pedir um sapato emprestado é de fato bom, agora poder deitar na grama e falar horas sobre os problemas existenciais da humanidade é como uma das poucas propagandas que consegui aprender nos últimos vinte anos, realmente "não têm preço".
É nos homens amigos aonde podemos ver o porque de coisinhas estranhas que só o sexo oposto faz. Olhamos para eles depois de um chifre e pensamos: "Poutz! Depois eu é que sou o sexo frágil?!"
Ouvir um homem completamente despido...
Aprender que homens podem saber falar, que podem querer romper com tudo o que significa ser macho.
Penso em como é ouvir meu melhor amigo dizer que prefere outro esmalte em minhas mãos, assim, sem perceber aquele som de despeito, só é.
E o seu "Nossa! Você está bonitona!"... Parece algo tão maior. Não soa como "Vêm cá gostosa", parece mais com "Caramba! Como ela cresceu".
Há tantas coisas engraçadas também...
Qualquer homem me vendo abrir um saco de iorgute diria: "Deixa amorzinho, eu te ajudo." Mas este meu amigo disse só "Cara, é melhor eu sair da reta." [risos e gargalhadas]
Quanto ele vai sempre sinto aquele piegas vazio, algo difícil ser explicado por alguém tão materialista. Quando ele vai penso em estar lá para brincar com suas próximas gerações.

quarta-feira, 13 de maio de 2009


"Ela pára e fica alí parada

Olha-se para nada
Paraná

Fica parecida paraguaia

Para-raios em dia de sol

Para mim

Prenda minha parabólica

Princesinha parabólica

O pecado mora ao lado

Paraíso

Paira no ar

Pecados no paraíso

Se a tv estiver fora do ar

Quando passarem os melhores momentos da sua vida

Pela janela alguém estará

De olho em você

Paranóica

Prenda minha parabólica

Princesinha clarabólica

Paralelas que se cruzam

Em Belém do Pará

Longe, longe, longe

Aqui do lado

Paradoxo

Nada nos separa

Eu paro e fico aqui parado

Olho-me para longe

A distância não separabólica"









A dinda sempre soube que seria assim:
Uma meninazinha pequenina que sabe que
O mundo não é lugar de pedir licença
[Se deve arrombar a porta ou pular o muro]
Sabemos nós duas que nossa ligação nem é desse mundo aliás.

Não sei se devo escrever-te ainda... confesso estar com um medinho danado
Não sei se isto é muito educativo, mas talvez seja.
Escute querida, os fortes também têm medo.

Está muito apertado ai?
Poxa, eu preciso tanto te dizer que te amo.
Passear contigo numa pracinha
[lugar bonito ou Batista Campos, tanto faz] num dia de Sol, durmir agarradinhas num dia de chuva.
Trocar suas fraldinhas, dar-te banho...essas coisas que pra você talvez não sejam tão legais. Preferes o papo da praça, não é? (risos)

Titia precisa te dizer que sim! Comprou seu primeiro par de sapatinhos no dia em que soube de você. E te dizer que a sensação foi a de comprar um apartamento ou carro... Algo muito, muito precioso.

És minha menina, preciosidade... Pequena coisinha que já está em meio seio batendo e dizendo "olá".
Agora veja bem, seja paciente com esse seu pai velho, ele ainda vai te surpreender, acredite, ele é o melhor homem do mundo todo. E querida, seja boazinha com mamãe, você é bastante pesada, tente se conformar com as esfirras da Bob´s, já que só há Habib´s do outro lado do rio.
Estou fazendo alguns desenhos para nós, alguns poeminhas, separando uns livrinhos, vou te dar meu primeiro livrinho, se chama: "o pequeno príncipe", espero que gostes.
Pense nas historinhas que ainda vou te contar de noite, e pense sempre que EU TE AMO.

quinta-feira, 7 de maio de 2009


A ROSA DO POVO SE ABRE...

segunda-feira, 4 de maio de 2009


"Este o nosso destino: amor sem conta,distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,doação ilimitada a uma completa ingratidão,e na concha vazia do amor à procura medrosa,paciente, de mais e mais amor.Amar a nossa falta mesma de amor,e na secura nossa, amar a água implícita,e o beijo tácito, e a sede infinita."
(Carlos Drummond de Andrade)
Pensava nas gostas que caiam nas poças enquanto corríamos. Nunca tive chuva melhor. Pensava em tanto e em tão pouco, nas Pessoas que passaram por mim, nas letras em minhas costas, nas rosas ocultas e naquelas que crescem aos olhos do povo.
Talvez haja alguns desejos submersos, vingança não é um deles. Eu não consigo trabalhar com troco. Dizem que as loiras são burras, mas eu nem consigo contar.
Contar pra alguém? Falava dos números, daqueles livrinhos de tabuada horrorosos que me obrigaram a decorar, mas enfim, também não consigo derramar nas pessoas minhas vivências, meus dias, meus gatinhos. Como eles vêm, como vão? Não importa a ninguém além de mim e pronto. Além disso, imagine só, ninguém acreditaria no que sinto neste momento, ninguém a não ser Alexandre (que agora têm mais problemas que eu) compreenderia. Me fortifico dentre quedas, testo meu equilíbrio e principalmente cresço. Aliás, por falar nisso, espero um dia passar dos 1 metro e 57 centímetros de paz. Talvez até quisesse experimentar enlouquecer, assim de verde e amarelo: surtar.
Oque será que a vida me reserva por rir quando deveria chorar? Fico pensando sem sono: "Caralho, quero ser feliz ou ter razão?!"