domingo, 16 de maio de 2010






A noite berrava

As saias eram não sei quantas mil

Rodavam aos meus olhos

Como uma baiana lesa

Girassóis

Toulouse-Lautrec talvez palpasse



É sonhar



Na esquina do nada, sem hora que caiba



Sonhar como uma mãe

Que pondo os olhos no mirrado

Estica fazendo um super-homem



Homem sozinho também

Que se deita sobre as imagens da diaba amada




Sonhar... Parir no vento


Lento e rápido


Para mim, tem gosto o estranho gosto

De ribeirão

De mate,

De carneiro com açaí.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Crescer de dentro e nós.
Chegar em alto mar e retornar.
É quase descuido de mim.
Eu quase não sei.
Eu nunca sei se ela está vestida ou não.
Sopra meu nome junto com "carinhoso" na madrugadinha
Para beijar meus dentes.
Felicidade sim!
Minha viola está gritando,
E meu peito -esse poeta louco-
chorando de amor.