domingo, 16 de maio de 2010






A noite berrava

As saias eram não sei quantas mil

Rodavam aos meus olhos

Como uma baiana lesa

Girassóis

Toulouse-Lautrec talvez palpasse



É sonhar



Na esquina do nada, sem hora que caiba



Sonhar como uma mãe

Que pondo os olhos no mirrado

Estica fazendo um super-homem



Homem sozinho também

Que se deita sobre as imagens da diaba amada




Sonhar... Parir no vento


Lento e rápido


Para mim, tem gosto o estranho gosto

De ribeirão

De mate,

De carneiro com açaí.

5 comentários:

Anônimo disse...

Carneiro com açaí...
Nunca provei.
Saudades de ti, amada!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Ivo Carvalho de Castro disse...

Carneiro com açaí!!!rs

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Carneiro com açai??
isso presta?? deixa eu dar uma provadinha tambem?? hehehe
Bjs saudosos