quinta-feira, 5 de junho de 2008

Hoje vi suas últimas fotos. Menos dele. Não sei quem era.
Vi o músico entrar no túnel, entrar e nem saber se quer sair.
Fiquei pensando naquelas pessoas que não sabem se amanhecerão.
Achei-o tão a deriva.
Meu coração murchou com cobrança de tempo anterior.Ouvia nossa canção, ela dizia: “You won't find it here, look another way. You won't find it here, so die another day.”
Lembrei de teus dedilhados ao telefone. Porque se foi?
Tenho medo de retorno,
Dessa mumificação recente, desse cotidiano tão comum.
Estapeandominha mente seguro minhas mãos por esse tapa óbvio.
Gostaria de descer na mesma estação, andar de mãos dadas até a velha casa, sorrir da fechadura.
Contar algumas gírias novas, e principalmente, gostaria muito de rir enquanto escovo os dentes... Ver a espuma cair na pia.Ver a disputa do encontro perfeito dos dentes.
Ouvi-lo... Dizer-lhe...Fazer tudo aquilo que homens fariam juntos. (Porque há tanta especulação sempre?)
Cansar-me da jactância e rir dele dizendo que é só boçalidade.
Bom Dia!
Passou.

2 comentários:

Lívia Russo disse...

Bem, as vezes na busca por outras pessoas, esquecemos de nó mesmos...
Este, é para alguém que se perdeu.

Alexandre Avelar disse...

=) Tomara q o importante seja estar em movimento.