quinta-feira, 4 de setembro de 2008




Hoje quase me perco no caminho
Me distrai reparando o pouso das borboletas
Eram tantas que nem sei.
Ouvia o barulho meticuloso de suas asas
É uma daquelas coisas que só se ouve quando quer, sabe?
Quase tão raro quanto tuas declarações de amor.
Que declarações?! Talvez não tenha entendido isso também.
É frequente que me engane com essas coisas...
Ontem achei que era sol, mas caiu uma baita chuva, molhei a mim e ao Drummond.
O pior de tudo: acabei durmindo com frio,
Sabes que não molho os cabelos a noite.
Acho que precisava era do teu colo,
Precisava de todo o vício que desfaço em teus membros.
Precisava da alegria de ouvir como querias gostar de beterraba.
Essas criaturinhas tão pequenas conseguem me fazer lembrar que só contigo consigo voar.
Escuta, queres namorar comigo?

5 comentários:

Alexandre Avelar disse...

Puxa, escutando "Iris", só podia sair um desses...e essa foto aí, lindona! Bjo.

Unknown disse...

adoooooooooooooreiiii
=]

Carol Ornellas disse...

tão intenso e gostoso... adorei!

saudades, flor!

Anônimo disse...

Lindo, como tudo o que escreves.
Um beijo e fica bem.
Juliano Medeiros

Dali Braga disse...

pra variar, lindo.

e as borboletas azuis... tão lindas como as amarelas que estão por encher Macapá com a sua beleza...

beijo...

saudade