Forte, sozinho no terreno
As belas mãos tocam a campainha da casa
Os olhos nus e o peito peludo e moreno
Marcam a alma como ferro em brasa.
Alma marcada, peito aberto
Ferida escancarada e quente
Templo de magia : corpo e mente
Alegria precoce como amor materno pelo feto.
Me diga meu pulso
O que é o meu desejo?
Pelo o que choro em desespero no meu leito?
A palavra amiga que estraçalha o tesão
O beijo divino, a embriaguez,
O coma, a paixão, a solidão.
*Primeiro poema que fiz para a minha maior paixão, o escrevi em março de 2005, a primeira vez em que ficamos.
Diga-se de passagem, meu único soneto: forma "perfeita" para a Pessoa perfeita.
A foto é a minha favorita, feita em nossa primeira lua-de-mel em setembro de 2005.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Sete vezes Tu
Sem medo
O sete entra
Sem receio,
Sem cansaço
Pelos carinhos eu o faço.
Aos sete dias do mês de setembro
Mostrou a sete faces da carne
Dias e noites
[incansáveis
Mapeou o corpo com um desenho barato.
Perfeita harmonia,
Filha loira de Tupã.
Ventre amado pela língua virgem.
Amada ventania,
Protegida por Aquiles e banhada de açaí.
Sem semáforos,
Sem faróis
Sete vezes louca.
E sem trocadilhos,
Gloriosa como teu nome
Foi a minha Vitória.
* Fui movida por uma leve nostalgia, diga-se de passagem trazida pelo comentário da Luizinha (garota esperta) sobre a última postagem a mostrar esse texto,o qual escrevi a mais ou menos dois anos e meio, e como não época não publiquei, e depois só havia mostrado ao Pessoa...bem vindos a isto.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Fête
Quando o mundo acabar
Quero estar em casa
Com toda aquela multidão
Que conversa comigo nas noites boemias
Quero acordar bem cedo
Como nunca faço.
Bem cedo!
Que engraçado: P´ra amar.
[Sentir as mãos me colorindo
E depois vê-la dormindo e se apagando
Bem de...va...gar...
Quando o mundo acabar
Vou procurar outro Poeta
E perguntar por que não ousa me escrever com seu discreto batom
Ah se o mundo fosse acabar...
Tantas contas a acertar...
Ah se fosse acabar...
Quero estar em casa
Com toda aquela multidão
Que conversa comigo nas noites boemias
Quero acordar bem cedo
Como nunca faço.
Bem cedo!
Que engraçado: P´ra amar.
[Sentir as mãos me colorindo
E depois vê-la dormindo e se apagando
Bem de...va...gar...
Quando o mundo acabar
Vou procurar outro Poeta
E perguntar por que não ousa me escrever com seu discreto batom
Ah se o mundo fosse acabar...
Tantas contas a acertar...
Ah se fosse acabar...
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